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Produtores de arroz testam tecnologia desenvolvida no litoral catarinense

Fertilizante mineral à base de cálcio e enxofre auxilia no combate ao excesso de ferro, melhorando o ambiente para o desenvolvimento radicular


Enquanto a colheita do arroz avança em todo o Rio Grande do Sul, muitos produtores começam a avaliar, na própria lavoura, os resultados dos investimentos em sementes, manejo e fertilizantes, mas também dos efeitos climáticos. E é justamente em pesquisas sobre como reduzir os impactos causados pelo clima que muitas empresas desenvolvedoras de novas tecnologias estão investindo.


Uma alternativa eficaz para nutrir e estabilizar os solos no cultivo de arroz irrigado, por exemplo, é o uso adequado de condicionadores de solo. O sulfato de cálcio granulado é capaz de promover a melhoria química, física e biológica do solo e essas condições são significativas para o desenvolvimento de culturas como o arroz.


Na região Central do Rio Grande do Sul, em São Sepé, a aplicação de 280 kg por hectare do sulfato de cálcio granulado até o momento está contribuindo para o melhor desenvolvimento da lavoura, que sem dúvidas refletirá no aumento de produtividade. O uso do fertilizante mineral – conhecido como SulfaCal - tem auxiliado os produtores do RS a neutralizar o ferro e melhorar as condições do solo para o desenvolvimento radicular.


O engenheiro agrônomo e desenvolvedor de mercado da SulGesso, empresa que desenvolveu o SulfaCal, Fernando Marcos Brignoli, destaca outros benefícios da tecnologia encontrada nos grânulos do produto. “Grande parte desses solos cultivados são arenosos e, naturalmente, pobres em enxofre. Então este produto é uma oportunidade para fornecer este nutriente às plantas. Também temos a questão da toxidez do ferro na cultura do arroz, onde muitas áreas são atingidas pelo problema. Mas já temos relatos de produtores e técnicos de uma atenuação da toxidez deste elemento nas áreas onde foi aplicado o SulfaCal”, explica.


O SulfaCal, à base de cálcio e enxofre, pode ser aplicado no período de preparo do solo, na pré-semeadura ou em cobertura até 25 dias após a semeadura da cultura, sendo um produto de fácil manejo. A prática ao longo do tempo vem comprovando que o seu uso, também em lavouras de inverno e pastagens, garante solos mais preparados química e fisicamente para as culturas agrícolas.


Os principais fatores a se considerar na aplicação de sulfato de cálcio na cultura do arroz são a quantidade, a época e modo de aplicação, como explica o engenheiro agrônomo e especialista em solo, Eduardo Silva e Silva. “A quantidade de sulfato de cálcio a ser aplicada é determinada pelas características do solo, através de uma análise criteriosa realizada em um laboratório de confiança do produtor. A absorção dos nutrientes, de modo geral, é influenciada por diversos fatores. Os técnicos ressaltam que os resultados podem estar atrelados à qualidade do fertilizante, à condição de equilíbrio da solução do solo, aos períodos e às doses adequadas de fertilizante, que devem ser recomendadas por um engenheiro agrônomo”, destaca o especialista.

O fertilizante mineral atua no condicionamento, estabilizando o solo e atuando diretamente na nutrição da planta. O uso do produto em propriedades do RS e SC, estados do Sul do Brasil que juntos colhem 80% do arroz nacional, comprovam pesquisas que vêm sendo realizadas desde 2018 pela SulGesso, empresa catarinense líder no fornecimento de sulfato de cálcio para essas regiões. A empresa mantém pesquisas que buscam combater problemas de baixa produtividade da cultura de arroz, associados à presença de sódio e ferro no solo, e deficiência de cálcio e enxofre, nutrientes importantes para a cultura do arroz e que muitas vezes são esquecidos nas recomendações de adubação.


Com expectativa de boas produtividades num contexto geral no principal polo de produção de arroz nacional, o SulfaCal entra como manejo nutricional e essencial para atingir altas produtividades no arroz. “Isso porque o produto apresenta cálcio e enxofre nas formas prontamente disponíveis. O cálcio atua como componente estrutural da planta e o enxofre auxilia na assimilação da adubação nitrogenada, potencializando a produção de proteínas nos grãos. Além disso, a sinergia entre o enxofre e nitrogênio promove aumento de perfilhos e, consequentemente, na quantidade de grãos por área, resultando assim em ganhos de produtividade”, acrescenta o desenvolvedor de mercado da SulGesso, Fernando Marcos Brignoli.

 

 

Texto: AgroUrbano Comunicação
Foto: AgroUrbano
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